(Imagem do Google)
SEXTA-FEIRA, TREZE
Odir Milanez
Infausta data, treze, sexta-feira.
Alguém lamenta a morte – horrenda hora!.
Sombrios sinos somam-se lá fora,
angustiando a mística agoureira.
Choram choros finais. Triste zoeira!
Soluços sepulcrais escuto agora.
A cor de sangue assombra a luz d’aurora.
Da minha sombra assoma uma caveira!
É sexta-feira, treze! Sonolento,
dou meu primeiro passo. Um gato preto
à minha frente passa, pestilento!
Por uma escada escura me intrometo.
Na rua, o meu olhar enquanto entreto,
uma bala perdida voa ao vento...
JPessoa/PB
13.06.2016
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e a versa em versos à vida...
odirmilanez.blogspot.com
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