A IDENTIDADE
Hoje um bom vento resgatou manhãs
Adormecidas nas mais negras furnas
Por muito tempo após canções malsãs.
Desperto o dia das prisões soturnas,
Em volta um múrmuro, um rumor de rãs
Comentará tais exegeses diurnas
Do vento bom – será que não são vãs
Quando bafejam sobre as sacras urnas?
Hoje a paisagem reencontrou no verde
E no amarelo a identidade herdada
Que por bem pouco alguém se esquece e perde.
E o erguer o dia abolirá uma estrela
De maus augúrios e de influência errada.
Belas manhãs de compleição singela...
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Hoje um bom vento resgatou manhãs
Adormecidas nas mais negras furnas
Por muito tempo após canções malsãs.
Desperto o dia das prisões soturnas,
Em volta um múrmuro, um rumor de rãs
Comentará tais exegeses diurnas
Do vento bom – será que não são vãs
Quando bafejam sobre as sacras urnas?
Hoje a paisagem reencontrou no verde
E no amarelo a identidade herdada
Que por bem pouco alguém se esquece e perde.
E o erguer o dia abolirá uma estrela
De maus augúrios e de influência errada.
Belas manhãs de compleição singela...
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