A IDENTIDADE



Hoje um bom vento resgatou manhãs
Adormecidas nas mais negras furnas
Por muito tempo após canções malsãs.
Desperto o dia das prisões soturnas,

Em volta um múrmuro, um rumor de rãs
Comentará tais exegeses diurnas
Do vento bom – será que não são vãs
Quando bafejam sobre as sacras urnas?

Hoje a paisagem reencontrou no verde
E no amarelo a identidade herdada
Que por bem pouco alguém se esquece e perde.

E o erguer o dia abolirá uma estrela
De maus augúrios e de influência errada.
Belas manhãs de compleição singela...



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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 12/05/2016
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T5633851
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