DO CORAÇÃO
Quem dera fosse sempre só alegrias
Nos nossos corações tão vulneráveis
Sujeitos a fortuitas fantasias;
Umas encantadoras e adoráveis,
Outras que são só cascas; tão vazias...
Porém nem todas podem ser afáveis
Às nossas ansiedades, tais poesias,
Que enlevam nossas almas miseráveis.
Donos dos sentimentos nos mantêm
Servis de todas as suas vontades,
No entanto nem tudo é o que nos convém.
As “rédeas” não nos tolhem liberdades
Rebeldes por amor, vamos além,
Em nome do melhor... Felicidade!