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AS BANCADAS* [667]
Há lixões de «bancadas», no País,
dos partidos eivados de patetas,
muitos deles de si revéis profetas,
com falácia sem fim, muito infeliz.
Palhaçadas e bolas vão ao bis,
latifúndios e seitas latem metas;
vis raposas a todos são infetas,
mas o povo não quebra na cerviz.
Há partidos às pampas e «bancadas»:
a «bancada da bala» passa fogo,
os fascistas aplaudem nas caladas.
No epicentro, porém, do Parlamento,
não se tem bem-comum, lá nesse jogo,
que o golpismo não tem discernimento.
Fort., 10/05/2016.
- - - - -
(*) O Congresso Nacional, hoje, mais que sempre, é uma colcha de retalhos de interesses pessoais. Como não compreender que ele seja tão retrógado, reacionário e antipopular?
Lá, Câmara e Senado formam um ninho de cobras, numa exorbitância de partidos peçonhentos, loteados em «bancadas», todas estas só puxando brasa para a sua sardinha.
«Bancada da Bíblia» (também dita BANCADA EVANGÉLICA, dos pastores caça-níqueis, podres de ricos), «bancada ruralista» (do latifundiário Ronaldo Caiado & cia.), «bancada da bala» (dos delegados e policiais defensores da pena de morte e do “bandido bom é bandido morto”), «bancada da direita quartelada» (Bolsonaro e fedelho), “bancada dos coxinhas” (capitalistas, juristas venais, fascistas e classes médias alta e média oportunistas), «bancadas do baixo, médio e alto clero» (dos indecisos e sempre de olho no oportunismo) etc., etc.
Para ser breve, o Congresso Nacional, mais que sempre, hoje, é um FURDUNÇO. Daí ele ter «trabalhado» (normalmente os parlamentares marcam presença apenas dois dias e meio por semana) ferrenhamente em pró do GOLPE para esquartejar POLITICALHAMENTE uma presidente da República.
AS BANCADAS* [667]
Há lixões de «bancadas», no País,
dos partidos eivados de patetas,
muitos deles de si revéis profetas,
com falácia sem fim, muito infeliz.
Palhaçadas e bolas vão ao bis,
latifúndios e seitas latem metas;
vis raposas a todos são infetas,
mas o povo não quebra na cerviz.
Há partidos às pampas e «bancadas»:
a «bancada da bala» passa fogo,
os fascistas aplaudem nas caladas.
No epicentro, porém, do Parlamento,
não se tem bem-comum, lá nesse jogo,
que o golpismo não tem discernimento.
Fort., 10/05/2016.
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(*) O Congresso Nacional, hoje, mais que sempre, é uma colcha de retalhos de interesses pessoais. Como não compreender que ele seja tão retrógado, reacionário e antipopular?
Lá, Câmara e Senado formam um ninho de cobras, numa exorbitância de partidos peçonhentos, loteados em «bancadas», todas estas só puxando brasa para a sua sardinha.
«Bancada da Bíblia» (também dita BANCADA EVANGÉLICA, dos pastores caça-níqueis, podres de ricos), «bancada ruralista» (do latifundiário Ronaldo Caiado & cia.), «bancada da bala» (dos delegados e policiais defensores da pena de morte e do “bandido bom é bandido morto”), «bancada da direita quartelada» (Bolsonaro e fedelho), “bancada dos coxinhas” (capitalistas, juristas venais, fascistas e classes médias alta e média oportunistas), «bancadas do baixo, médio e alto clero» (dos indecisos e sempre de olho no oportunismo) etc., etc.
Para ser breve, o Congresso Nacional, mais que sempre, hoje, é um FURDUNÇO. Daí ele ter «trabalhado» (normalmente os parlamentares marcam presença apenas dois dias e meio por semana) ferrenhamente em pró do GOLPE para esquartejar POLITICALHAMENTE uma presidente da República.