O amor espera

O silêncio, quando o mundo cala, fico irado,

Mas a vida há de servir neste corpo poeta,

Não que eu seja um mero amante amado,

Mas desejo escrever a verdadeira poesia certa...

Beija, oh amante, dá um chupão de língua,

Faz sexo animal, mostra a competência na cama,

Anda de mão dada, mostra o amor ainda

Em público e vive a desrespeitar a fama...

Mas há um beijo que não se deu ali, um beijo assim,

Tal o verso que transmite o amor carnal

Pelo amor escrito, o amor de quem ama eternamente...

Por isso exijo, desejo, peço para terem amor por mim,

Não um amor de admiração, um mero amor cabal,

Mas um amor que quero ter um amor na minha frente...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 10/05/2016
Código do texto: T5630949
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