O amor de poeta

Mas, se a dor doer como um mal contínuo,

Se os poemas forem sequenciados,

Eu vou a um público em que me diminuo,

E espero amores já mito mal amados...

Vou cantar a continuação das músicas,

E escrever a continuação das histórias,

Criar as fictícias histórias da física,

Amar os amores de mulheres várias...

Que o amor continue desde o início

Até os dias atuais, pois na morte perdure

Os sentimentos eternos sem vício...

Eu amo, mas não continuo, amor que dure

Até acabar o amor -Falso estrupício,

Então continuo o poeta que aqui fulgure...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/05/2016
Código do texto: T5630074
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.