O amor real da vida
Oh amores, oh paixões, estrondos do universo,
Raios e trovões, beijos e corações, dores num verso,
Desejo o amor, mas, se já amo plenamente,
Vou viver em lamentos justamente...
Um amor a cada ciclo, ou um coração,
Vários amores, várias paixões que não consigo,
Mas vivo do real e não de meras ilusões,
Então pelo amor neste poema fico...
E a alma, quando enlevada num sono mortal,
Vai chorar o desafio de amar num peito,
O próprio peito não animal, mas anjo...
Assim sinto um profundo e eterno sentimento tal
Que sinto um amor que sempre esteve feito,
Mas o recolho neste poema em que da mentira fujo...