O amor simples

Eu sinto o poder místico do universo, como se o fogo e a expansão do universo ocorressem em função do nosso amor,

Mas a vida sorve o beijo de um sabor cereja, ou será morango, abraços num deserto sem esquecimento nem dor,

Eu vejo a luz da lua, o brilho das estrelas e o claro do sol e não são maiores do que a nossa paixão em chama,

Vejo a vida que passa, eterna e sem graça, quando a tua presença não vem me prestigiar num amasso na cama...

Por isso necessito, imploro ébrio, insisto, nesse amor que já vomito vermes de um entristecer moribundo,

Necessito da ambrosia, comida dos imortais, ser a múmia, o deus sol, e envelhecer como vagabundo,

Mas a vida me ensinou a felicidade das coisas simples, os momentos de languidez profunda, amores que passam,

Então esperarei o fim de um sentimento, eterno e repente, um amor que os momentos estacionam...

Quando a feliz companhia de um amor que se perdeu, quando a triste miséria do amor chegar sozinha,

Vou amar sem dó a puta vagabunda e expulsá-la da minha vida, sendo um mero amante da poesia,

Mas não vou chorar em músicas de artistas heterógenos, mas vou amar a minha musa todinha...

A vida vem num queijo, ela vem num cinema com meus familiares, filmes no computador, coisa que fazia,

Mas não fazia com tanto amor, as coisas simples que podia apreciar, mas a percepção disso não vinha,

Então vou viver aa vida de uma forma científica, amores que sentia, mas senti-las ainda não sabia...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/05/2016
Código do texto: T5628209
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