INCÓGNITAS!

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava,

eles existiam." (Clarice Lispector)

SONETO DE INCÓGNITAS!

Sendo assim, eu vou crer no que quero crer

No saber de sentir a morte perto

Do túmulo frio ao caminho incerto

O desconhecido que irei conhecer.

Sendo assim, as poucas horas de prazer

Aproveito, perto do amor mais certo,

Como oásis fluindo no deserto

Projetando ter tudo, sem nada ter.

Pra ser gente, tem lá os seus critérios

Posto que a dor é o que mais ganhamos

Por ter a vida tantos vitupérios...

E a esperar, até hoje perguntamos

Envoltos em dúvidas, em mistérios,

Assim: - Donde vimos? - Para onde vamos?

24/08/2013 - DILSON/SPVA/NATAL/RN.