Crânio in-sepulto...

Em vida morrestes. Ó menino!

Porém, inda és tão sorridente...

Dentes fortes como um tridente

Às vezes farejas, anjo canino?

Vossa trajetória pelas veredas

Nesse estranho mundo em vão

Fazendo das tripas o coração...

E, sempre entre caras e caretas

Cada dia se repete a novena

Mesmo verso, lapso e litania

No vago romance de Helena

Assim, Troia aos troianos

Otários soltos na capitania

Ó cuca-vazia! Ó puritanos!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 29/04/2016
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