Crânio in-sepulto...
Em vida morrestes. Ó menino!
Porém, inda és tão sorridente...
Dentes fortes como um tridente
Às vezes farejas, anjo canino?
Vossa trajetória pelas veredas
Nesse estranho mundo em vão
Fazendo das tripas o coração...
E, sempre entre caras e caretas
Cada dia se repete a novena
Mesmo verso, lapso e litania
No vago romance de Helena
Assim, Troia aos troianos
Otários soltos na capitania
Ó cuca-vazia! Ó puritanos!