A RESPOSTA AO LADRÃO
Produz mortal negócio
Roubando a confiança
Do adulto, da criança,
Do morto em pleno ócio!
Não se esqueça o mal feito
Dessa gente safada,
Malvada, descarada,
Sem honra e sem respeito.
Acinte e desprazer,
A índole do honesto
Não engole esse gesto...
E busca algo fazer,
Sem perder o sentido,
Ao gatuno ou bandido.
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 75).