A PRÁTICA DA MALDADE
Sono que é como a morte,
Pálpebra que trepida
E vontade sem porte,
Celebra o mal da vida.
Por nada, por crueldade,
Por dessorar o meio,
Por usar da maldade,
Por ser sádico o seio...
Na escuridão navega,
Trensloucado destino,
Que o mundo são renega.
Cego, ilógico e inválido,
Faz erros de cretino,
Que é desumano e esquálido.
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 73).