A PRÁTICA DA MALDADE

Sono que é como a morte,

Pálpebra que trepida

E vontade sem porte,

Celebra o mal da vida.

Por nada, por crueldade,

Por dessorar o meio,

Por usar da maldade,

Por ser sádico o seio...

Na escuridão navega,

Trensloucado destino,

Que o mundo são renega.

Cego, ilógico e inválido,

Faz erros de cretino,

Que é desumano e esquálido.

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 73).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 29/04/2016
Reeditado em 29/04/2016
Código do texto: T5619813
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