AS CATEDRAIS....

Meu avô e avó, alegram-se em me contar casos, de como eram as antigas catedrais, os ritos, a exéquias em latim, as véus usados pelas senhoritas e senhoras, os coturnos antigos, os sinos badalando às seis horas,os órgãos, aquela fé viva no Senhor Jesus, a dor de tua crucifixão.....Como eram lindas as ANTIGAS CATEDRAIS!! Tudo se acabou, nada restou daquela fé viva e bela!!

Este soneto, relembra isto, como se eu tivesse vivido, NAQUELA época bela!!!

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Relembro-me entre a paz de um santuário,

Da luz de círio e arte angelicais,

No clima etéreo, o ardor Das catedrais,

Do badalar, às seis, no campanário!!!

Coturno, e os regaços, tristes ais...

Credência, exéquias, templo centenário,

Restou-me este memento imaginário,

De tudo que se foi, não volta mais...

E hoje qu’eu me mofino em agonia....

Nesta dolência, eu sigo inconformado,

Em rútilas lembranças do passado,

Numa quimera morta de utopia...

Num mundo em perdição, Qu’eu choro só!!!!

Tudo morreu...Passou....tornou-se pó....

Sérgio Dos Anjos
Enviado por Sérgio Dos Anjos em 28/04/2016
Reeditado em 29/04/2016
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