AS CATEDRAIS....
Meu avô e avó, alegram-se em me contar casos, de como eram as antigas catedrais, os ritos, a exéquias em latim, as véus usados pelas senhoritas e senhoras, os coturnos antigos, os sinos badalando às seis horas,os órgãos, aquela fé viva no Senhor Jesus, a dor de tua crucifixão.....Como eram lindas as ANTIGAS CATEDRAIS!! Tudo se acabou, nada restou daquela fé viva e bela!!
Este soneto, relembra isto, como se eu tivesse vivido, NAQUELA época bela!!!
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Relembro-me entre a paz de um santuário,
Da luz de círio e arte angelicais,
No clima etéreo, o ardor Das catedrais,
Do badalar, às seis, no campanário!!!
Coturno, e os regaços, tristes ais...
Credência, exéquias, templo centenário,
Restou-me este memento imaginário,
De tudo que se foi, não volta mais...
E hoje qu’eu me mofino em agonia....
Nesta dolência, eu sigo inconformado,
Em rútilas lembranças do passado,
Numa quimera morta de utopia...
Num mundo em perdição, Qu’eu choro só!!!!
Tudo morreu...Passou....tornou-se pó....