As mãos do poeta deslizam sem rebeldia
Nem sempre em momentos sóbrios
Sua mente em completa ventania
Em alguns, regadas, por vezes ao ópio.

Ele conta normalmente nas linhas suas mágoas
Está sempre em busca do eterno abrigo
Seus versos das lágrimas em águas
Sempre em busca da estrada um caminho.

Vive na busca eterna da luz uma revelação
Seus dias, sua pele, vibra em sensação
Nenhum dia está completo, em paz, sereno.

Labutar sua mente, a vida nao lhe foi generosa
Mas lhe deu firme pulso e mãos corajosas
Para ser poeta e senhor do seu reino.

Obrigadapela interação Poeta Vila


era apenas rebeldia 
tanta lucidez e magia 
aprendeu com o vento 
que a vida vicia 

escondia o que doía 
em versos de alforria 
para dar vazão  
a dor que na tez corria 

não é nenhuma confissão 
este sentimento vão 
o vazio e a interrogação  

na vida tão jeitosa 
fugiu do enleio da prosa 
pra cair no verso sem glosa 
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 28/04/2016
Reeditado em 10/05/2016
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