A ÁGUA QUE MÍNGUA

“Quando a lama virou pedra”

Luiz Gonzaga

Na água consiste a bondade

Da vida bem florescer,

Tal fato sendo a verdade,

Que o mundo deve saber...

Ora envolto em poluição,

Carecido de consertos,

Mergulhado em destruição

E transformado em desertos.

Restam para o novo século

Só lama e pedra no espéculo:

Água a desaparecer.

Sendo o santo feito em barro,

Ela será o catarro

Deste enfermo a falecer!

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 35).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 27/04/2016
Reeditado em 27/04/2016
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