Tristeza de amar

Ei, linda menina, mostre a sua primeira face,

Estou apaixonado pela sua natureza interior,

Que é desde a sua última face até a que faz-te

Misteriosa, por isso quero te conhecer sem dor...

Mostra-me o teu lado verdadeiro de tuas ações

Para eu saber se a tua mulher interior é real,

Por isso, por fé, uno neste poema os nossos corações,

Desejo amá-la para sempre sem lhe fazer mal...

Vem enquanto anjo e mostra do que é capaz,

Ama-me com amor carnal para eu sentir

-Mas eu sou anjo de amor masculino

-O meu amor vem desenvolvido e faz

A mulher ser plena em amor, mas para do meu anjinho usufruir,

É preciso acreditar no espírito que trago de menino...

Sou um anjo homem que quer amá-la, mas sou anjinho,

Por isso não confunda o meu amor carnal

Com um amor humano, pois o meu amor, tadinho,

É julgado por não ter limites e ele faz bem sem mal...

Ama-me, poeta, ama-me e descobrirás o amor real,

Mas não eesperes o meu amor, pois não me amas,

Mas a uma ninfa que desejo ser sem mal,

Quero no outro mundo ser a tua dama...

Não faço isso por mal, é que o nosso amor,

Esse amor do qual duvidas, será construído,

Um amor que não suportas de ciúmes -a tua dor,

Desse amor não serás, juro, consumido...

Eu amo as ilusões sem cura, mas, ao curar,

Não amo como te amo, mas desejo seres real,

Então faze o amor que quero te dar

Existindo para sentires meu beijo sem mal...

Mas eu nunca amei outro homem dessa forma,

Pois sente tudo o que construí acreditando nesse amor,

Então não me ames somente quando, quem sabe durma,

Acorda para fazer-me esse amor sem dor...

O meu sentimento de amor não é expresso em palavras,

Mas eu também sou anjo e amarei-te para sempre,

Mas, caso não me ames, eu te conquistarei, não são palavras,

Mas o rumo da minha vida direciona-se, me sente!...

Eu acredito que sejas uma ilusão, um amor sem compaixão,

Mas o amor não existe se for impedido de se realizar,

Por isso busco a verdade, para poder te pôr no oração,

Mas o coração que quero é da nifa eterna que estás a amar...

Eu compreendo que és protegidda pela beleza,

Mas serás protegida contra a matéria?

Eu trago o meu amor por ti da realeza,

Mas o nosso amor é de natureza etérea...

Então você não ama este poeta?

O poeta me conquistou assim que vi,

Mas, se és do amor um mero esteta,

Não é o mesmo rosto que li...

Eu a amo por deixar-me a percepção do teu amor,

Humano por natureza, mas buscaste-me pelo anjo,

Isso me pôs numa dicotomia: Será a tua verdade dor?

Ou a dor que me causaste é uma que manjo?

Não, o nosso amor é real, mas é preciso me amar

Na cama, com uma camisinha, para me conhecer,

Então, para o seu amor não me dar,

É necessário não me amar e meu amor não ser,

Que é o seu caso, não sou virgem nem santa,

Não te amor nem te conheço, então te manda,

Vira o poeta que queres ser e te afasta,

De pecados por mim tu te infestas...

Pois, quando terminar este poema,

Que eu saiba a verdade,

Que o meu amor por ti vire poema...

Eu encerro este poema de amor com lealdade,

Mas o meu amor não se vive em esquemas,

Mas um prazer de amor sem maldade...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 26/04/2016
Código do texto: T5617268
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