AZEVICHE

Meu mar vida,

Deserto de oásis de sonhos...

Destino incerto, que às vezes, fascina.

Caminho de espinhos tristonhos.

Nem sempre a voz da razão é ouvida.

Conhecimento sem sabedoria é tolice.

O desejo se renova quase todo dia...

Encanto esculpido de modo azeviche.

Meu sonho, tempestade de brilho.

Como as auroras boreal e austral...

Desenhei na areia da praia minha digital.

Meu grito, meu eco, compartilho.

Quando a morte levar o meu corpo,

Não deixe minhas pegadas no mar morto.