Medo de perder-te

Medo de perder-te

Na cândida candura de teus olhos

Posso ver a simbiose virginal

Onde incertezas saltam aos molhos

Como gotas d’orvalho matinal

Mal percebes instintos de desejo

És da bela primavera florida,

A flor mais bela, que na vida almejo

És o cândido amor de minha vida.

Mais doce é sentir-te convencida

D’ amor que floreia prados e boninas

Enfim, ao meu amor ver-te vencida

No doce desafio de querer-te.

Tu, que a minha alma já dominas

Vivo cheio de medo de perder-te !

São Paulo, 24/06/2013

Armando A. C. Garcia

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