Tons do silêncio

Nada de fortunas no poema

Nem infortúnios da palavra

Sendo o ouro em pouca lava

Algo pior, ópio no teorema

Senão! vós diante de Dante

Alighieri tomado pelo tédio

Na lonjura cabal dos prédios

Com alicerce de diamantes...

Ó amantes nus de outrora...!

Agora são outros pesadelos

Seria melhor ninguém tê-los

E, tudo conspira nessa aurora...

Vossa consciência nos absurdos

Tal guizo rouco em mundo-surdo

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Magnífica interação do mestre Jacó Filho, desde já minha gratidão.

LUZ DO SILÊNCIO

Cale tua mente, não afirmes, não questiones...

Olha-te por dentro, mergulhes em teu silêncio...

Esqueças as dúvidas, as dores que te consome...

Na quietude do teu conhecimento, estaciones...

Mergulhado em tua alma, o silêncio te conduz...

Criando formas, gerando vida, dando respostas,

e Pouco a pouco resgatas, do teu silêncio, a luz...

Sentes a vida, suas regras, e Deus a tua volta...

Esse calar-se da tua alma revelando caminhos,

Ecoará em teus ouvidos feito música universal,

E no eco do silêncio verás, não está sozinho...

Nesse estado de consciência transcendental,

É que a luz do silêncio traduzirá do pergaminho,

Todas as respostas que pedistes ao mundo astral...

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 23/04/2016
Reeditado em 24/04/2016
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