Tons do silêncio
Nada de fortunas no poema
Nem infortúnios da palavra
Sendo o ouro em pouca lava
Algo pior, ópio no teorema
Senão! vós diante de Dante
Alighieri tomado pelo tédio
Na lonjura cabal dos prédios
Com alicerce de diamantes...
Ó amantes nus de outrora...!
Agora são outros pesadelos
Seria melhor ninguém tê-los
E, tudo conspira nessa aurora...
Vossa consciência nos absurdos
Tal guizo rouco em mundo-surdo
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Magnífica interação do mestre Jacó Filho, desde já minha gratidão.
LUZ DO SILÊNCIO
Cale tua mente, não afirmes, não questiones...
Olha-te por dentro, mergulhes em teu silêncio...
Esqueças as dúvidas, as dores que te consome...
Na quietude do teu conhecimento, estaciones...
Mergulhado em tua alma, o silêncio te conduz...
Criando formas, gerando vida, dando respostas,
e Pouco a pouco resgatas, do teu silêncio, a luz...
Sentes a vida, suas regras, e Deus a tua volta...
Esse calar-se da tua alma revelando caminhos,
Ecoará em teus ouvidos feito música universal,
E no eco do silêncio verás, não está sozinho...
Nesse estado de consciência transcendental,
É que a luz do silêncio traduzirá do pergaminho,
Todas as respostas que pedistes ao mundo astral...