A vida conquistada
Aqui, com vinte e oito anos de idade, volto a ser o Hugo,
É com uma emoção de ser eu mesmo que fico sôfrego
E escrevo de uma vida tão amargurada em me entender
E deixar de ser confuso, amar-me sem me vender...
Uma vida lutei até voltar a respirar e respeitar-me,
Então encontrei minhas lástimas enquanto remédios,
Um amor que meus versos têm para dar-me,
Uma canção que as estrofes trazem contra o tédio...
Se a vida lutei para poder ser eu mesmo,
Vou viver a vida atrasado com o amor da quimera lida,
Essa prieira primavera que começa a vida eterna...
Eu vou escrever poeta e não vou ficar a esmo,
Eu escrever com uma escrita além e mais assídua,
Com a escrita de um poeta cuja lida é sentimento, vida terna...