Império do sol poente

Não queiras pilares de cristal

Para o vosso castelo de areia

Tampouco chapéu no vendaval

Inda assim, o círio vos clareia

Ora, todo império desmoronado

Estrelas ao chão, asas fictícias

No deserto tanajuras ao nado

Também, juras da má notícia...

Todavia, noites tenebrosas

Máscara defronte à insônia

Despertar de cravos e rosas

Doutro lado, vãos do meio dia

Crisântemos nus ao criptônio

Na cripta-rosa que nos cabia

#############################################

Espetacular interação do mestre Jacó Filho, e sempre meu obrigado!

O REI SOL

O frio prende-me à cama, e a luz na janela,

Dá fogo aos lençóis, que um vulcão, acende.

Aquecendo a alma nua, toda vez que estende,

A luz sobre a vida que mantém sem seqüelas...

Realiza suas funções unido beleza ao estilo.

O tempo é seu aliado, o ar as suas artérias.

Fluindo luz invisível, numa dimensão etérea,

Reagindo sobre corpos, dá sustento e abrigo.

Num circulo virtuoso, chega todas as manhãs.

Trazendo de bom grado, a sua essência vital.

Atuando sobre as plantas e toda vida animal.

O rei todo poderoso, jamais comeu da maçã.

Desconhece o paladar desse pecado original.

E como filho de Deus, seu reino é celestial...

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 22/04/2016
Reeditado em 24/04/2016
Código do texto: T5612794
Classificação de conteúdo: seguro