Império do sol poente
Não queiras pilares de cristal
Para o vosso castelo de areia
Tampouco chapéu no vendaval
Inda assim, o círio vos clareia
Ora, todo império desmoronado
Estrelas ao chão, asas fictícias
No deserto tanajuras ao nado
Também, juras da má notícia...
Todavia, noites tenebrosas
Máscara defronte à insônia
Despertar de cravos e rosas
Doutro lado, vãos do meio dia
Crisântemos nus ao criptônio
Na cripta-rosa que nos cabia
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Espetacular interação do mestre Jacó Filho, e sempre meu obrigado!
O REI SOL
O frio prende-me à cama, e a luz na janela,
Dá fogo aos lençóis, que um vulcão, acende.
Aquecendo a alma nua, toda vez que estende,
A luz sobre a vida que mantém sem seqüelas...
Realiza suas funções unido beleza ao estilo.
O tempo é seu aliado, o ar as suas artérias.
Fluindo luz invisível, numa dimensão etérea,
Reagindo sobre corpos, dá sustento e abrigo.
Num circulo virtuoso, chega todas as manhãs.
Trazendo de bom grado, a sua essência vital.
Atuando sobre as plantas e toda vida animal.
O rei todo poderoso, jamais comeu da maçã.
Desconhece o paladar desse pecado original.
E como filho de Deus, seu reino é celestial...