Anjo da Guarda
Eu pressinto sobre mim a névoa fina
E um vento forte, gélido, me tomar
Busco algo que possa me amparar
Prá conter essa dor que me domina
A busca da incerteza me fascina
Eu não sei se vou rir ou vou chorar
Uma lágrima insiste em derramar
Sob minha vista turva em ruína
Será que é meu dia? Estou no fim?
E esse mundo se despede hoje de mim?
Cadê meu bendito anjo da guarda?
Se não fala e também não me protege
Vou partir sozinho feito um herege
Anjo meu, O que é que me aguarda?