A DOR DA SOCIEDADE

Regras sociais são cortes

Que são perpetrados no homem.

Semeiam ações de mortes,

De ira e raiva com que os somem.

Um preconceito tão sólido

É tristeza deste mundo

E vem veloz como um bólido

Deixando a impressão no fundo.

O mentir ao coração,

Rouba o prazer e a emoção

– Que divergência maluca!

Sociedade em solidão,

Carece de gratidão

– Que convergência caduca!

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 21/04/2016
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