A DEVIDA SEGREGAÇÃO

Na justa compensação,

A dor não cura ferida,

Não doma nossa emoção

E jamais é desmedida.

Desde o passado ao presente

Navegam os sofrimentos,

Entre mil nacos de gente

Sob os grandes sentimentos.

E, se os espertos são vistos,

Serão julgados e postos

Sob o juízo acertado.

Perfazendo uma lembrança

De quem engana criança,

Por fim se isola o culpado.

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 21/04/2016
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