A DEVIDA SEGREGAÇÃO
Na justa compensação,
A dor não cura ferida,
Não doma nossa emoção
E jamais é desmedida.
Desde o passado ao presente
Navegam os sofrimentos,
Entre mil nacos de gente
Sob os grandes sentimentos.
E, se os espertos são vistos,
Serão julgados e postos
Sob o juízo acertado.
Perfazendo uma lembrança
De quem engana criança,
Por fim se isola o culpado.
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006).