AMO-TE.
Deslizo calmamente nos lençóis amassados,
Enquanto o rei sol desponta no horizonte,
Aconchego-me na quentura de teus abraços,
Sorvo todo esse momento inebriante.
Respiro teu ar que me alimenta de prazer,
Meu corpo arrepia ao sentir o teu toque,
O teu insaciável amor me faz derreter,
Entre uma caricia que me absorve.
Deixas-me em brasa só com um terno olhar,
Encanta-me esse teu jeito de me devorar,
Aniquilando todas as minhas defesas.
Quero aproveitar cada pedaço de ti,
Deixo-me levar nessa loucura sem fim,
Amo-te cada dia mais, com delicadeza.
Deslizo calmamente nos lençóis amassados,
Enquanto o rei sol desponta no horizonte,
Aconchego-me na quentura de teus abraços,
Sorvo todo esse momento inebriante.
Respiro teu ar que me alimenta de prazer,
Meu corpo arrepia ao sentir o teu toque,
O teu insaciável amor me faz derreter,
Entre uma caricia que me absorve.
Deixas-me em brasa só com um terno olhar,
Encanta-me esse teu jeito de me devorar,
Aniquilando todas as minhas defesas.
Quero aproveitar cada pedaço de ti,
Deixo-me levar nessa loucura sem fim,
Amo-te cada dia mais, com delicadeza.
21/04/2016 06:02 - Roberta Lessaa
Gostaria eu de falar amores como o poeta,
mas foge-me a estética.
ah... amaldiçoada sou, fadada à solidão dos sentimentos...
Ao poeta o brindar o amor, à mim seu fim.
Gostaria eu de ousar amores como o poeta,
mas cala-me a fonética
ah... fadada sou, ludibriada à emoção dos esquecimentos...
Ao poeta o sentir o amor, à mim ser assim.
Gostaria eu de doar amores como o poeta,
mas nutre-me a dialética,
ah... ludibriada sou, legada à extinção dos acontecimentos...
Ao poeta o realizar o amor, à mim sem jardim.
Gostaria eu de amar amores como o poeta,
mas usura-me a peripatética.
ah... legada sou, jurada à incompreensão dos tormentos...
Ao poeta o contar o amor, à mim um folhetim.
Gostaria eu de gerar amores como o poeta,
mas nega-me a gramática.
ah... jurada sou, atada à separação dos florescimentos...
Ao poeta o jurar o amor, à mim ser querubim.
Gostaria eu de jurar amores como o poeta,
mas amplia-me a estática.
ah... atada sou, machucada à paixão dos envolvimentos...
Ao poeta o saborear o amor, à mim só ruim.
Gostaria eu de criar amores como o poeta,
mas ausenta-me a prática.
ah... machucada sou, amaldiçoada à condição dos esclarecimentos...
Ao poeta o sorver o amor, à mim cem latim.
mas foge-me a estética.
ah... amaldiçoada sou, fadada à solidão dos sentimentos...
Ao poeta o brindar o amor, à mim seu fim.
Gostaria eu de ousar amores como o poeta,
mas cala-me a fonética
ah... fadada sou, ludibriada à emoção dos esquecimentos...
Ao poeta o sentir o amor, à mim ser assim.
Gostaria eu de doar amores como o poeta,
mas nutre-me a dialética,
ah... ludibriada sou, legada à extinção dos acontecimentos...
Ao poeta o realizar o amor, à mim sem jardim.
Gostaria eu de amar amores como o poeta,
mas usura-me a peripatética.
ah... legada sou, jurada à incompreensão dos tormentos...
Ao poeta o contar o amor, à mim um folhetim.
Gostaria eu de gerar amores como o poeta,
mas nega-me a gramática.
ah... jurada sou, atada à separação dos florescimentos...
Ao poeta o jurar o amor, à mim ser querubim.
Gostaria eu de jurar amores como o poeta,
mas amplia-me a estática.
ah... atada sou, machucada à paixão dos envolvimentos...
Ao poeta o saborear o amor, à mim só ruim.
Gostaria eu de criar amores como o poeta,
mas ausenta-me a prática.
ah... machucada sou, amaldiçoada à condição dos esclarecimentos...
Ao poeta o sorver o amor, à mim cem latim.
Para o texto: AMO-TE. (T5610579)
Obrigada, Poetisa Roberta Lessaa, pela brilhante interação.
Obrigada, Poetisa Roberta Lessaa, pela brilhante interação.