Amor da luta

Quando eu chorei perante aqueles que me queria abater,

Vi que a vida era importante quanto ao ser, mas eu não era,

Então decidi ir por um caminho que eu sobreviver

E vivi tudo o que veio sem eu saber, eu saber pudera...

E agora lembro com lastimas o que vivi com qualquer uma,

O amor que fingi ter, a cama onde nos amávamos, as coisas

Que disse amor, mágoa arrancada de uma convivência una,

Então renasci dos escombros de outro eu, um meu sósia,

E transformei-me num ser humano em processo poético,

Mas a vida não findou para mim e continuei a luta,

Com a esperança de um dia ser o eu estético...

Foi então que chorei longe dos meus inimigos, ainda na labuta,

Ainda lutando para sobreviver com o amor arquétipo,

Esperando sobreviver à feminina dama que me toca e escuta...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 19/04/2016
Código do texto: T5610308
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