Amor da luta
Quando eu chorei perante aqueles que me queria abater,
Vi que a vida era importante quanto ao ser, mas eu não era,
Então decidi ir por um caminho que eu sobreviver
E vivi tudo o que veio sem eu saber, eu saber pudera...
E agora lembro com lastimas o que vivi com qualquer uma,
O amor que fingi ter, a cama onde nos amávamos, as coisas
Que disse amor, mágoa arrancada de uma convivência una,
Então renasci dos escombros de outro eu, um meu sósia,
E transformei-me num ser humano em processo poético,
Mas a vida não findou para mim e continuei a luta,
Com a esperança de um dia ser o eu estético...
Foi então que chorei longe dos meus inimigos, ainda na labuta,
Ainda lutando para sobreviver com o amor arquétipo,
Esperando sobreviver à feminina dama que me toca e escuta...