DOENTE DEMOCRACIA...

Legítimo o voto, voto meu e teu direto

Secreto apenas se carrega o pensamento

Um livre vento, ora brisa ora tormento

Expresso em verso e prosa, no viver incerto...

Pra que votar ainda, face ao ser-decreto?

Somente o coração detém consentimento

A decretar na vida alento ou desalento...

E nada haverá mais justo e completo...

Unido em pleno voo o coração e a mente

Razão e sentimento a governar a vida

E a vida ser vivida inteligentemente...

Seria em anarquia plena convertida

E sem decreto o amor a todos plenamente

E a cura da asquerosa e imoral ferida...

Autor: André Luiz Pinheiro

18/04/2016