O REVOLUCIONÁRIO MORTO

Cidadão político,

Um ser monolítico,

Símbolo discreto,

Fundido em concreto.

Pensar estratégico,

Talvez paraplégico:

No andar um estigma,

No olhar um enigma.

No estar perpetua–se,

No ouvir continua–se,

No ver sequer pisca.

É morto e é presente

– Ausência de ausente

Nos traços que risca!

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 166).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 18/04/2016
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