O PRISIONEIRO DA TV
Há na TV típica
Um ser tonto e apático,
A pessoa atípica
Ou ente lunático.
Não percebe a flor
Junto ao coração,
Não lhe sente o olor
E perde a emoção.
Na visão concreta,
Somente o barulho,
Que agride, que marreta...
Destrói nossa vida
E nos faz entulho
– Coisa bem sabida!
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 161).