O PRISIONEIRO DA TV

Há na TV típica

Um ser tonto e apático,

A pessoa atípica

Ou ente lunático.

Não percebe a flor

Junto ao coração,

Não lhe sente o olor

E perde a emoção.

Na visão concreta,

Somente o barulho,

Que agride, que marreta...

Destrói nossa vida

E nos faz entulho

– Coisa bem sabida!

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 161).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 18/04/2016
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