O CANTO DA ESPERANÇA
As cantigas tão amigas
São canções dos corações;
Quando antigas e sem brigas,
Orações e louvações!...
São lindas, são os momentos
Tocados, são os recados
À alma pelos pensamentos
Falados e perpassados.
São lares e doces lares,
São mares e calmos mares
– A dita que nos espera!
A chegada dos instantes
Ledos e gratificantes
Na ânsia que nos retempera.
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 130).