A MATA ATLÂNTICA RESIDUAL

Verdes copas são abraços

Das árvores na pureza

Da rica mata de braços

– Ó, atlântica beleza!

Virgens plantas da região

Ainda não conhecidas

São santas da religião

Que bem curam as feridas.

Queimá–las não é moral

– Fauna e flora da paixão

Sob a agressão temporal!

E a Ecologia suplica,

Pedindo ao Pai compaixão,

No viés que a multiplica.

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 66).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 17/04/2016
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