A MATA ATLÂNTICA RESIDUAL
Verdes copas são abraços
Das árvores na pureza
Da rica mata de braços
– Ó, atlântica beleza!
Virgens plantas da região
Ainda não conhecidas
São santas da religião
Que bem curam as feridas.
Queimá–las não é moral
– Fauna e flora da paixão
Sob a agressão temporal!
E a Ecologia suplica,
Pedindo ao Pai compaixão,
No viés que a multiplica.
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 66).