VELHAS MÁGOAS
Embora a vida me pareça vil,
Pelo comportamento de homens maus,
Singrando mares com as suas naus,
Obedecendo a instintos como *servil!
Eu acredito na parte boa do Brasil,
A que procura amenizar o caos,
Descer aos poucos todos os degraus
Da maldade que o próprio homem construiu!
E assim, o joio se separa do trigo,
Quais não se juntam dois inimigos,
Ou no rio não se misturam águas...
Chego ao último terceto do soneto,
Acreditando nisso como amuleto,
E dissipando também velhas mágoas!