VELHAS MÁGOAS

Embora a vida me pareça vil,

Pelo comportamento de homens maus,

Singrando mares com as suas naus,

Obedecendo a instintos como *servil!

Eu acredito na parte boa do Brasil,

A que procura amenizar o caos,

Descer aos poucos todos os degraus

Da maldade que o próprio homem construiu!

E assim, o joio se separa do trigo,

Quais não se juntam dois inimigos,

Ou no rio não se misturam águas...

Chego ao último terceto do soneto,

Acreditando nisso como amuleto,

E dissipando também velhas mágoas!

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 17/04/2016
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