Afinidades subliminares
Alguma coisa se precisaria para uma impressão
Um olhar, uma palavra, um gesto mesmo imprecisos
Um mínimo acesso que por um instante esteja disponível
Mas que leve e sutilmente faça a conexão
Não considero mais propício os versos
Nos trabalhados pensares que lhe supririam
Trançando verdades sem os análogos fios
Na dança dispersa dos salões poéticos
Sou dos poucos toques, os que me desafiam
Que escapam indecisos em brilhos discretos
Que me acariciam e me incitam ao nexo
A alma assim tocada com dedos diletos
Semidesnudada num mútuo processo
Numa descoberta, o limiar de um cio
Alguma coisa se precisaria para uma impressão
Um olhar, uma palavra, um gesto mesmo imprecisos
Um mínimo acesso que por um instante esteja disponível
Mas que leve e sutilmente faça a conexão
Não considero mais propício os versos
Nos trabalhados pensares que lhe supririam
Trançando verdades sem os análogos fios
Na dança dispersa dos salões poéticos
Sou dos poucos toques, os que me desafiam
Que escapam indecisos em brilhos discretos
Que me acariciam e me incitam ao nexo
A alma assim tocada com dedos diletos
Semidesnudada num mútuo processo
Numa descoberta, o limiar de um cio