CRAVO VERMELHO
Lanço meus versos ao tudo que urge
Pelo discernimento de o todo enxergar,
Dos vis bastidores intenções tão imunes
De sempre poder a vida vilipendiar.
São milhões de futuros à beira da estrada
Vidas marginalizadas sem poder existir...
Promessas escorrem nas frestas do nada!
Pelo tempo que zomba, sonhos a se esvair.
O ventre sucumbe na placenta bichada
Pelo vírus mais torpe -o da corrupção!
Cenário de guerra, não sobrou quase nada
Só o grito inaudível do que morre sem chão.
A vida assustada chora recém-chegada:
Uma sina perdida...crava o seu coração.