Eu os deixo
O ódio que a minha lástima deixa
Dói no peito com um ardor nostálgico
Do desprezo que já tinha, uma caixa
De surpresa viria num sentido mágico...
Aqueles por quem lutei por compaixão
Eram piores do que os monstros
Que eu enfrentei por dor no coração,
Uma piedade que era por outros...
Esses mesmos mostraram ser maus,
Terra podre onde o Diabo fez
O seu Paraíso de ladrões sem amor...
Aqui só não existe de verdade um caos
Porque podemos ter cada um sua vez
E lutarmos perante o sentimento e a dor...