PERTENCE
Pertence ao coração, o céu que não me aquece,
não posso dar ao mundo, a dor a explodir.
Sou um vazio imenso, a flor que já fenece,
sem ter água resseco e me deixo cair.
Se nas agruras vou tão longe, ai quem me desse
o teu carinho e alento, a me fazer sorrir.
Pudesse achar então o amor que sempre aquece,
já não me sentir só, viver sem sucumbir.
O coração que exulta e quer tua presença,
podia preencher-te ao dedicar-te amor,
conter o teu desejo e assim em seu fervor,
viver mais plenamente, a espera que compensa:
te dispensar carinho, em mútuo aconchego,
deixar de lado o pejo e tirar teu sossego.
Pertence ao coração, o céu que não me aquece,
não posso dar ao mundo, a dor a explodir.
Sou um vazio imenso, a flor que já fenece,
sem ter água resseco e me deixo cair.
Se nas agruras vou tão longe, ai quem me desse
o teu carinho e alento, a me fazer sorrir.
Pudesse achar então o amor que sempre aquece,
já não me sentir só, viver sem sucumbir.
O coração que exulta e quer tua presença,
podia preencher-te ao dedicar-te amor,
conter o teu desejo e assim em seu fervor,
viver mais plenamente, a espera que compensa:
te dispensar carinho, em mútuo aconchego,
deixar de lado o pejo e tirar teu sossego.