ÍMPETOS DE ALMA
Juliana Valis
 



Nâo pretendo lançar-me ao arbítrio dos tempos,

Tampouco desejo ater-me ao que seja esse  "mundo",

Pois vislumbro no amor e nos sutis sentimentos

Alicerces de um sonho humanamente profundo... 




Não almejo, portanto, às efêmeras aparências

Intrínsecas ao véu que nos padroniza,

Prefiro o céu disperso nas próprias conseqüências

Do sonho em cada verso, em cada leve brisa !




E, assim, vagando pelos caminhos da vida,

Cada um descobre os ninhos de seus sonhos,

No amor em cada réquiem de uma luz perdida...




Veja, enfim, o ímpeto que nos conduz sem calma,

Além dos dias simples,  alegres ou tristonhos,

Suplicando amor na mais profunda alma !


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