Prisioneiro Meu
Debulho-me no beijo absorto de jasmim
Colada na tua boca em gotas de frescor
Talvez eu seja quem sonhaste ter assim
Rendendo os teus sentidos com doce lavor
Eu pauso o tempo, tempo breve, leve, enfim
E o mundo resta preso num fio de langor
Na ginga sincopada dum vai e vem sem fim,
Imprimo o tempo forte à nota desse amor
Não mais dar- te -ei pausas, quero o que tens meu,
Para ti entrego tudo, meu tudo que é teu,
Minha vida, minha alma, meu corpo desnudo
Em mim ficas detido, és meu prisioneiro
No cárcere das letras do meu pio tinteiro
E te amarei pra sempre no meu verso mudo!
Ângela Rolim
Republicado com alterações
Debulho-me no beijo absorto de jasmim
Colada na tua boca em gotas de frescor
Talvez eu seja quem sonhaste ter assim
Rendendo os teus sentidos com doce lavor
Eu pauso o tempo, tempo breve, leve, enfim
E o mundo resta preso num fio de langor
Na ginga sincopada dum vai e vem sem fim,
Imprimo o tempo forte à nota desse amor
Não mais dar- te -ei pausas, quero o que tens meu,
Para ti entrego tudo, meu tudo que é teu,
Minha vida, minha alma, meu corpo desnudo
Em mim ficas detido, és meu prisioneiro
No cárcere das letras do meu pio tinteiro
E te amarei pra sempre no meu verso mudo!
Ângela Rolim
Republicado com alterações