O ESGOTO DO POVO

Se escória corre no chão,

Próximo do deputado,

É que não ganha eleição

Nem dá retorno ao safado.

Político enganador

Ele é homem mentiroso,

Que tem na alma mais fedor

Do que o esgoto malcheiroso.

Não é tatu a cavar:

Não faz obra que se enterra,

Mas a que se pode olhar.

Sua propaganda em fotos

Até parece que berra

– “Esgoto não me dá votos!”

Salvador, 13/03/2006.

Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 144).

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 14/04/2016
Reeditado em 17/04/2016
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