O ESGOTO DO POVO
Se escória corre no chão,
Próximo do deputado,
É que não ganha eleição
Nem dá retorno ao safado.
Político enganador
Ele é homem mentiroso,
Que tem na alma mais fedor
Do que o esgoto malcheiroso.
Não é tatu a cavar:
Não faz obra que se enterra,
Mas a que se pode olhar.
Sua propaganda em fotos
Até parece que berra
– “Esgoto não me dá votos!”
Salvador, 13/03/2006.
Soneto publicado na obra do autor Realidades versejadas em sonetos (2006, p. 144).