Solidão Pungente

Ah! finjo bem mas, sinto sua falta

Não das broncas e do seu silêncio

E sim, da carícia e seu lábio macio

A alcova olente luzente pela ribalta

É um pesar que machuca e exalta

Parece um sonho um bom auspício

Que perdeu-se sem deixar anúncio

Transformando-me em fiel peralta

O dia é um embuste, pérfido amigo

A noite é longa cheia de desamores

Que acrescenta o meu cruel castigo

Sonho, e no sonhar estou contigo

O despertar revela atroz horrores

Da visão odiada de um mendigo

13/04/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 13/04/2016
Reeditado em 13/04/2016
Código do texto: T5604394
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