O CÔRO DOS CONDENADOS
O CÔRO DOS CONDENADOS
Ouçamos o pungente coro dos condenados
Que clamam, terem nascido só para penar.
Nada se lembram e sabem, de seu passado,
Que talvez já o deviam ter podido resgatar.
Sofrem às mãos cruéis, de certos carcereiros,
Que açoitam com brutalidade os desgraçados.
Golpes que rasgam a pele dos prisioneiros,
Que exangues esperam para serem julgados.
Justiça divina é correta e infalível
Julga consciências, e não a polémica.
Trata o que os erros tornou endémica.
Nascemos, por AMOR, para no Bem evoluir…
O que em cada existência acabamos por fazer,
Mais cedo ou mais tarde, teremos de acolher.
Faro, 13 Abril 2016
gmarques