O mar
Olho as ondas quebrarem lá na praia
E as espumas cobrirem a branca areia
Como um manto, cada vez mais se branqueia
Parecendo uma colcha de cambraia
Lá nas folhas do coqueiro o vento ensaia
Uma linda melodia num tom colcheia
No horizonte já desponta a lua cheia
Prá subir antes que a noite caia
Muito longe uma jangada flutua
Vem dançando sobre as águas, quase nua
Com um bravo pescador que do mar volta
Vem trazendo o fruto do seu trabalho
Bem queimado pelo sol, sem agasalho
Vem sozinho sem precisar de escolta