ESCREVO
Sem pensar, sem perceber e sem saber
Com vontade, com a preguiça do meu sono
Que a palavra fica quase no abandono
Esperando a indecisão do meu saber...
No imprevisto solitário do meu ser
A poesia eu observo sobre um trono
E nem mesmo do papel me vejo dono
Eu apenas de um verso quero ser...
É no escuro da primeira luz do dia
Ou nas luzes da escura noite fria
Que eu escrevo da razão ao bem-querer...
Como o jardineiro após semeadura
E que espera pelos dias de ventura
Quando ao tempo o jardim enflorescer...
Autor: André Pinheiro
30/04/2014