das Dores...

Deixai-me! ó musa vagabunda!

Estou entre o estio e a espada

Nesse tom poético que enfada

E o occipício sai em desbunde

Pensamento quase descarrilado

Em absoluto! nada é absoluto...

Que seja, negritude signo do luto

Quando a Vitae muda de lado...

Ora, doutro lado a esfinge

Finge sorri com o dilema

Colérico que cada um atinge

Agora, nem mais velejador

Atado ao norte com o lema:

Sou o que sou, resta-me a dor!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 09/04/2016
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