Cais das despedidas
Cais das despedidas
Quantas rasteiras, eu levei nessa vida,
Em quantos sufoco calaram meu grito,
Fui dormindo nos dias, um corpo aflito,
E me sentindo, no cais das despedidas.
Não calaram os fios dos cabelos e pés,
Arrastando por vale dos descamisados,
Me encontrei com Deus dos desvalidos,
Estivemos juntos no colo dos Igarapés.
Fizemos oração nos Altares dos Poetas,
Batizado além das fronteiras, e absinto,
Bendizendo Amor, que por Ele eu sinto.
Nas corredeiras dos rios encantamento,
E a Flor de Lótus, se abre feito encanto.
E nas ''juras de amor'', que nunca findo.
Tony Bahi@.