asas da Vitae
Busca-se a substância da lógica!!!
Lógica!? sem nenhuma substância...
Ser ou não Ser?! questão biológica?
Então memória sempre em vacância
Nesse porvir de trovas e posfácios
Enquanto a arca-vitae se balança
Nas nuvens ilícitas dos epitáfios...
Penas da asa que não se alcança?
Todo dia o mesmo mito desmiolado
Nas batalhas perdidas em diáspora...
Nessa travessia do mar ao outro lado
Outra vez, inútil poema sem bússola
Nem oriente zarpando porta afora...
Ora! poetastro possesso na esmola!?