Soneto do amor e dos medos
Tenho amor e tenho medos
de esmagadora grandeza,
silenciosos como a madrugada,
face a face, dois espelhos.
Decidi enfrentar um poema,
Só estou seguindo um dilema,
já que a náusea não cessa,
já que a mente não mansa.
Que venha figurado
metafórico, melancólico,
para iluminar o caminho ou torná-lo mais velado
Que venha munido
de ajuda ou de lança,
para curar a chaga ou decidir a luta.
2/1/2006