O amor palpável

À espreita, vive um monstro que me quer passar,

Mas eu finjo um amor que eu mesmo jamais vou dar,

Essas que aí estão, numa revolta feminina,

Eu aqui, feminista, abandonado aos valores machistas...

Mas a vida dorme numa madrugada calma,

Os confins do universo aguardam o escrito,

A chave mágica dos corações são o que acalma

A triste morte das ilusões que aqui dito...

Se houver uma esperança para alguém amado,

Se a vida sorve uma esperança que falha,

Que o amor doa no coração e doa com amor...

Enquanto esses monstros aí são fatos

Por serem um monte de loucos canalhas,

Eu estarei aqui, escrevendo a dor com suor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 05/04/2016
Código do texto: T5595361
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