O porquinho dos tijolos
A dor de chorar pela própria dor
É uma arte de escrever e amar,
Mas o amor feito labuta com suor,
Um eterna luta para se dar...
Mas, sem ninguém querendo,
Vou escrevendo e amando
A própria musa que eu invento,
Mas já estava me esperando...
E, nessas ida e feitas da vida,
Vou construindo a minha casinha
-Que é de tijolos e não finda
A construção contra essa loba vizinha...
Se eu vir uma irmã sem casinha,
Que minhas palavras a tornem casinha...