O porquinho dos tijolos

A dor de chorar pela própria dor

É uma arte de escrever e amar,

Mas o amor feito labuta com suor,

Um eterna luta para se dar...

Mas, sem ninguém querendo,

Vou escrevendo e amando

A própria musa que eu invento,

Mas já estava me esperando...

E, nessas ida e feitas da vida,

Vou construindo a minha casinha

-Que é de tijolos e não finda

A construção contra essa loba vizinha...

Se eu vir uma irmã sem casinha,

Que minhas palavras a tornem casinha...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/04/2016
Código do texto: T5594061
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