RECORDANDO...


Poeta, este teu poetar sonoro,
Faz-me voltar aos tempos de criança,
Que vez por outra de saudade choro
Ao recordar tão doces lembranças...

É como se o tempo, no tempo parasse,
E todos nós pudéssemos retornar
E aquele tempo bom nos abraçasse
E abraçados pudéssemos recordar.

Que bom que a gente quase nunca esquece
Doces lembranças que virou passado,
Que no presente o nosso peito aquece...

Mesmo tão longe pudemos abraça-lo
E recitá-lo como se uma prece,
Deleitando-nos sempre ao recordá-lo.